O Vasco foi a base da Seleção Brasileira na Copa do Mundo

A base convocada para representar o Brasil na Copa do Mundo era do poderoso "Expresso da Vitória". O goleiro Barbosa, o zagueiro Augusto, os médios Eli e Danilo, além dos eficientes atacantes, Alfredo II, Maneca, Ademir e Chico, formavam a base do grupo dirigido por Flavio Costa, também técnico do Vasco.

Para afirmar ainda mais a marca do Gigante da Colina na seleção, até o massagista Mário Américo pertencia ao clube. Ao final do torneio, em que o Brasil conquistou a segunda posição, o cruzmaltino Ademir Menezes sagrou-se artilheiro da Copa, com nove gols.

Nessa mesma época, logo após o encerramento da Copa do Mundo, o Campeonato Carioca se iniciou. O Vasco ganhou a competição, sagrando-se, assim, bicampeão carioca. E mais uma vez fez História, ao ser o primeiro campeão carioca da Era Maracanã, maior estádio do mundo à época.

A partida contra o América teve público de 121.765 presentes ao Maracanã, então recorde em jogos regionais. Logo aos 4 minutos iniciais, as arquibancadas vibraram com o gol de Ademir Menezes, que encobriu, com uma virada, o goleiro Osni, irmão do zagueiro Eli, do Vasco.

Mas o primeiro tempo terminou empatado, com gol marcado pelo americano Maneco. No segundo tempo, Ademir partiu do meio-campo, em uma das suas célebres arrancadas, chegou cara a cara com Osni. Gol da vitória. O estádio, em peso, homenageou o artilheiro cantando a paródia – criada ali mesmo pela torcida do Vasco – de uma marchinha carnavalesca que fazia sucesso, na época:

"Oi zum, zum, zum, zum, zum, zum! Vasco dois a um. Ademir pegou a bola e desapareceu. Foi mais um campeonato que o Vasco venceu."

O título de primeiro campeão do Maracanã acrescentou mais um motivo à alegria de ser vascaíno, deixando uma marca simbólica que se incorporou à história do estádio: após a final de 1951, o setor das arquibancadas à direita das cabines de rádio e televisão virou território cativo da torcida cruz-maltina.


Fonte: http://www.vasco.com.br Atualizado em: 06/07/2017 14h57