A formação do Expresso da Vitória

Corria o início da década de 1940 e parecia que a implacável "praga do Arubinha", de 12 anos sem títulos, estava se cumprindo. Chegaram até a revolver o gramado de São Januário, mas o tal sapo com a boca costurada que, dizia-se, Arubinha havia enterrado, nunca foi encontrado.

Finalmente, os dirigentes do Vasco, comandados pelo presidente Ciro Aranha, desistiram de procurar o sapo e resolveram partir para uma série de contratações que iniciaram a fase mais brilhante da história do Vasco, em termos de conquistas.

Primeiramente, foi contratado um novo técnico de experiência internacional, o uruguaio Ondino Viera, e então feita uma renovação no plantel de jogadores.

Vários jogadores jovens, talentosos e ainda por se consagrar foram adquiridos, tanto de clubes cariocas como de fora do Rio. Do Sport Recife, vieram Ademir e Djalma; Do Madureira, o trio atacante conhecido como os "Três Patetas", Lelé, Isaías e Jair; Do Canto do Rio, Eli; Do Grêmio(RS), Chico; Do River Plate (Argentina), Rafanelli.

Já em 1945, chegaram o goleiro Barbosa, do Ypiranga(SP), e Augusto, do São Cristóvão, que seria o capitão do time e da seleção brasileira de 1950. Mais tarde ainda vieram, do América, o "príncipe" Danilo; Do Galícia(BA), Maneca; E assim por diante.

A cada ano, também eram integrados ao elenco craques vindos das divisóes de base, como por exemplo, Friaça, Dimas, Ipojucan, Jorge, Wilson e Dejair.


Fonte: vasco.com.br Atualizado em: 19/10/2017 15h03